ECOS CENTRO DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES
Um Centro de Práticas Integrativas e Complementares consiste em um ambiente que possa abrigar atividades terapêuticas destinadas à assistência, prevenção de agravos, recuperação da saúde ou cura de patologias. São tratamentos que se considera o ser humano de forma integral, possuidor de corpo, mente e espírito, que funcionam de modo interdependes e não apenas como um conjunto de partes isoladas.
O Centro tem como finalidade promover calmaria e quietude, a fim de que o paciente possa esquecer o estresse e a agitação diária através dos setores, terapêutico, hospedagem, comercial/convivência e áreas verdes. Que possibilitam o relaxamento, a saúde, o bem-estar, e consequentemente promovam a melhora na qualidade de vida.
Visto que o projeto será implantado na cidade de Santo Ângelo, fez-se um estudo e percebeu-se que na cidade existem clínicas de tratamentos convencionais e alternativos, mas de forma insuficiente, e de difícil acesso para a população que depende apenas do SUS. Nesse contexto, percebe-se a necessidade de uma proposta com tratamentos menos agressivos, e com menos riscos adversos ao nosso organismo. Propõe-se a implementação de um Centro que englobe diversos tratamentos terapêuticos em um só local e de amplo atendimento.
O Centro proposto será destinado ao público abrangente, desde crianças até idosos, de iniciativa privada, mas destinado também 20% dos atendimentos para pacientes através de encaminhamentos de postos de saúde públicos.
Para elaboração da proposta foram devolvidos diretrizes conceituais que estão divididas em três, diretrizes espaciais, as quais abrange aproveitar as orientações solares para contribuir para o conforto da edificação, valorizar a permeabilidade do espaço interno para o externo e vice-versa, explorar uma entrada convidativa ao Centro, assim como um passeio direcional através do eixo ordenador central, explorar espaços de conexão de interior/exterior, mantendo a privacidade do local, direcionamento através dos caminhos, eixo e jardins a fim de gerar sensação de controle e liberdade de uso do espaço. Diretrizes topográficas, que englobam apropriar-se das características naturais do terreno. E por fim as diretrizes ambientais, que são espaços livres para a realização de atividades e terapias em grupo, valorização da vegetação existente e uso de novas espécies frutíferas, utilização de materiais que tragam leveza e conforto ao edifício, através de materiais naturais como a pedra e a madeira e estimulação do convívio social através de espaços de contemplação, convivência e jardins terapêuticos.
O projeto também levou em consideração as intenções projetuais, sendo uma arquitetura que respeite o meio ambiente, através de materiais naturais, como, a madeira e a pedra, associado ao concreto e a grandes áreas envidraçadas, um local de refúgio, que ofereça paz e sossego, com a finalidade de bem-estar e conexão consciente entre corpo e mente, explorar o contato com a natureza, com áreas verdes, permeando os blocos e espelhos d’água, proporcionando integração com o meio externo, organização através de um eixo ordenador funcional central, edificação em um nível, circulação acessível, com jogo de volumes, diferentes pés-direitos e inclinação de telhados.
ECOS CENTRO DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES
Autor:
Alessandra Pavan
Orientador:
Juliane Aimé Timm
Instituição:
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI Campus Santo Ângelo
Data:
2020-2
Deixe seu comentário