CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO DE NÍVEL III

CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO DE NÍVEL III

A tese que envolve este TCC segue a luz da Arquitetura Hospitalar, cujo TEMA objetiva o atendimento de três deficiências em específico: auditiva, física e intelectual.
Muitas pesquisas mostram que as transformações no ambiente físico de atendimento em saúde podem influenciar positivamente os resultados médicos.
Um CER é um estabelecimento de saúde voltado para a reabilitação física e psicológica de indivíduos que possuem deficiência congênita, permanente ou temporária.
A pesquisa foi focada no propósito da humanização dos espaços e do desenho, visando a acessibilidade universal.

O PROGRAMA proposto está dimensionado para atender quinhentas pessoas diariamente, objetivando potencializar a independência do paciente e sua reintegração social.
O Programa é composto por cinco setores.
Apoio Administrativo e Recepção
Setor de Reabilitação Auditiva
Setor de Reabilitação Física
Setor de Reabilitação Intelectual
Setor Comum de Habilitação / Reabilitação
Estacionamento e Serviços

Quanto ao LUGAR, a cidade de Canoas/RS está contida no planejamento do governo com vistas à Adesão Regional à Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, e inserida numa área centralizada da região metropolitana de Porto Alegre/RS.

O SÍTIO é um local que possui importante caráter de conexão com a cidade e perfil de via adequado para suportar o aumento da circulação de veículos e pedestres, sem necessitar de adequações urbanas.

O TERRENO está localizado em uma Zona Especial de Interesse Institucional e é de propriedade da Ulbra. Possui 110m de testada ao norte por 100m de profundidade e declividade de 3% em relação a avenida principal. As edificações do entorno possuem baixo gabarito, permitindo ventilação e conforto térmico natural. Possui infraestrutura pronta como rede de energia, esgoto público e avenida com três vias de rodagem.

A COMPOSIÇÃO está baseada no Manual Prático da Arquitetura Hospitalar, 2011, de autoria de Ronal Goés, que considera aspectos teóricos como horizontalidade, setorização, flexibilidade, acessibilidade, meio ambiente inserido e a humanização, sendo esta última a de maior relevância, onde propõem a pensar a arquitetura como parte do tratamento, com a percepção das necessidades dos usuários. Ou seja:
• Prever diferentes texturas, cores, alturas e campos de visão.
• Inserir a flora no edifício de forma a estimular a relação interior e exterior.
• Tratar os espaços de transição de setores e de espera de forma específica, sendo estes, importantes espaços explorados.

Os princípios que nortearam o processo de tomada de decisão quanto à LINGUAGEM E CARÁTER, indica que o ambiente físico pode ser visto como um instrumento capaz de fortalecer os processos de saúde acarretando consequências positivas para os usuários.
Para que promova saúde, o ambiente deve ter a capacidade de acolher e contribuir para o restabelecimento dos pacientes. Mais do que um ambiente que cure, o ambiente deve participar do processo terapêutico, através de medidas que envolvem controle da privacidade, visibilidade do exterior do edifício, acesso à natureza e conforto ambiental.

O SISTEMA CONSTRUTIVO modular adotado, facilita a compatibilização de projetos complementares, o que é bastante positivo devido a complexidade das instalações hospitalares, além de facilitar a manutenção.

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