CO.LIVING – espaços coletivos na intenção de conectar pessoas e a cidade

Co-living é uma forma de viver nas grandes cidades focado no compartilhamento e maximização dos espaços de convivência para se viver em comunidade, buscando manter um espaço pessoal mínimo, mas também garanta a privacidade quando necessária.
Este estilo gira em torno de uma compreensão e crítica à sociedade atual e sua cultura de posse. Assim, a dinâmica do co-living retoma o conceito de nômade, aplicado em um contexto digital e criativo, cujo principal objetivo é evitar gastos desnecessários e incentivando o constante descobrimento.

Além da racionalização dos gastos, é possível prever alguns ganhos subjetivos que acompanham os moradores: o tempo de deslocamento para o local de trabalho, a convivência direta e diária com colegas e criativos, a liberdade em poder mudar, a inserção pessoal full-time em um ambiente disruptivo e incentivador da inovação, além da atmosfera espacial que ampara uma geração de profissionais a desenvolverem suas ideias 24/7/365.

Mais do que um projeto de arquitetura, o co-living propõe uma reflexão ao nosso mindset atrelado a uma cultura de posse e individualismo, se desdobrando a partir de um questionamento contemporâneo: Ainda vale a pena manter uma moradia particular, com altos gastos e pouca socialização?

Os usuários dessa nova maneira de trabalhar e viver criam conexões pessoais e profissionais que, com o passar do tempo, proporcionam experiências com alto nível de aprendizado e troca. Diversos indivíduos de diferentes idades, culturas, gêneros e idiomas se unem para formar o ambiente em que vivem, trabalham e se divertem.

Assim, como uma alternativa ao que se estabelece padrão, o co-living pretende derrubar, além de paredes, a crise da falta de espaços físicos, os ideais de individualização e desperdício e a cultura ultrapassada da posse. Um movimento que estimula a integração, a sustentabilidade, a colaboração e, claro, a experiência do usuário em primeiro lugar.

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