O presente trabalho refere-se a uma proposta de implantação de uma escola infantil no município de Rondinha, para atender a demanda da cidade de forma adequada e funcional, em um terreno, de 2.400 m², que faz esquinas com as ruas Nossa Senhora do Rosário e Padre Eugênio.
O projeto é voltado para crianças de 0 à 5 anos e 11 meses de idade, com a intenção de projetar uma escola adaptada à essa faixa etária. Pensando também na acessibilidade para pais com carrinhos de bebês e crianças com alguma deficiência ou dificuldade visual. A escola terá toda demanda necessária de equipamentos para auxiliar e tornar uma vida de aprendizado agradável na escola.
Hoje em dia, a Escola Municipal Infantil de Rondinha necessita de algumas mudanças para melhor atender o público alvo da escola. Ela tinha funcionamento em um prédio antigo de dois pavimentos construído para o colégio das irmãs Ursulinas, onde não havia acessibilidade no pavimento superior, havia pouca ventilação e iluminação natural. Portanto, no ano de 2018, efetuou-se a demolição do prédio da EMEI, para a construção de uma nova escola ideal para as crianças de até 5 anos e 11 meses.
Logo, o presente trabalho aponta formas de como a arquitetura escolar pode auxiliar na ampliação do conhecimento e desenvolvimento de um aluno. Através de estudos e pesquisas, identificou-se que a infraestrutura escolar interfere na qualidade da educação e bem estar dos alunos e funcionários. As crianças necessitam de espaços escolares funcionais, ventilados, bem iluminados e grandes para que sintam-se bem e consequentemente ocorra um desenvolvimento adequado, sem impedimentos físicos. Esses aspectos, juntamente com a escolha da metodologia seguida pela instituição, auxiliam no interesse dos alunos e desperta a vontade de estar na escola. Dessa forma, o projeto proposto nesse trabalho conta com infraestrutura capaz de atender a demanda da cidade, utilizando soluções diferentes para o bem estar dos funcionários e alunos, garantindo também acessibilidade e inclusão à todas as pessoas.
Rondinha é um município que, por seu baixo número de habitantes, não possui leis municipais que regem a construção civil (plano diretor e código de obras), pelo motivo de que essas leis são obrigatórias para as cidades com um número de habitantes superior à 20.000, e Rondinha possui 5.518 habitantes, segundo o último censo do ibge (2010). Por conta disso, esse projeto terá como base o código de obras e plano diretor de Carazinho- RS, sendo a cidade mais próxima contendo esse tipo de lei. Para que a escolha da zona do local fosse justa, foram feitos comparativos dos mapas de Rondinha e Carazinho. Sabendo que o terreno proposto fica na área central de Rondinha, a zona principal da área central de Carazinho é a zona comercial e de serviços 1, onde o uso 33 (serviços de educação e cultura – estabelecimentos destinados à educação e cultura) é conforme e não possui recuos frontais e laterais.