O meio urbano, por suas características, leva a uma crescente demanda de espaços para o lazer, em especial, por parques urbanos, com espaços públicos capazes de estabelecer relações sociais e oferecer diversidade em atividades. Com base nisto, foi elaborada proposta para este TCCII, do Parque Urbano (Parque dos Ipês) para a cidade de Bagé, RS, e que tem como intuito a melhoria da qualidade de vida dos habitantes, trazendo à cidade e aos visitantes os benefícios do convívio público com áreas verdes, inseridas na malha urbana e mais adequadas às necessidades e ao bem-estar físico e emocional da população.
O planejamento urbano contemporâneo frequentemente contempla a inclusão de áreas verdes como elementos fundamentais para a qualidade de vida e bem-estar dos habitantes urbanos.
O município de Bagé possui em sua malha urbana cerca de 22 (vinte duas) praças, e 1 (um) parque, com atividades distintas e distribuídas pela cidade, sendo em sua maioria atividades descentralizadas e alguns casos improvisadas.
Dentro desse contexto, a presença de múltiplas praças em uma cidade é um reflexo da preocupação com espaços públicos para recreação e interação social. No entanto, a ausência de um parque urbano centralizado constitui uma lacuna notável nas estratégias de desenvolvimento urbano, o que merece uma análise mais detalhada. Embora as praças desempenhem papéis cruciais em nível local, a ausência de um parque urbano centralizado pode ser interpretada como uma lacuna no panorama urbano. Um parque urbano pode abranger áreas mais extensas para práticas esportivas, eventos culturais de maior escala e espaços recreativos diversificados, atendendo às demandas da população de uma forma mais ampla. Além disso, a presença de um parque central pode reforçar a identidade da cidade, tornando-se um ponto focal para residentes e turistas.
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