TREE TECH: CENTRO DE INOVAÇÕES E TECNOLOGIA

A busca por uma qualidade melhor de vida sempre moveu a humanidade e hoje essa realidade não é diferente, essa curiosidade humana pelo desconhecido foi a chave para evolução, contudo durante muito tempo se produziu sem pensar no amanhã e essa conta chegou, os antigos conceitos de produção precisaram ser redefinidos e um desses caminho é a economia verde, que vem trazer esses novos valores de sustentabilidade.
Esse projeto foi desenvolvido como base nessa atualização desses conceitos aplicados a construção civil, permitindo algo que agregasse agilidade, qualidade e racionalidade, onde o programa pudesse funcionar em conjunto ou isoladamente e que permitisse ainda uma conexão entre todos os lados. O programa foi buscar elementos que interagisse como criadores e desenvolvedores, para isso foi proposto a construção de um espaço, que o mesmo em si, fosse um exemplo de construção tecnológica, aliado sempre com os valores de uma arquitetura sustentável e funcional e que ainda gerasse a identidade visual da edificação, assim surgiu o TREE TECH: CENTRO DE INOVAÇÕES E TECNOLOGIA, um centro com o intuito de atender as áreas de empreendedorismo, inovação/ pesquisa e a população local, com espaços de trabalhos compartilhados e empresas incubadoras (startups), laboratórios de pesquisas, auditórios e comércios ativos no térreo.
O conceito de “PANORAMA: uma visão em todas as direções”, veio estabelecer a relação entre essas ideias, e cabendo a arquitetura a responsabilidade da criação de uma linguagem para cada edificação e em conjunto transformando todas em um único elemento compositivo.
O terreno escolhido teve os fatores: localização favorável e estar em total desuso, assim o projeto desenvolveu-se de maneira a integrá-lo a essa paisagem atual, criando espaços e visuais, que através de sua composição pudessem atuar como um incentivador a convivência desses novos locais. A preservação da árvore existente no centro do terreno foi o elemento chave do projeto, servindo ao mesmo tempo, como um divisor entre as edificações e um unificador entre os usuários, mantendo-a sempre como objeto principal e o máximo de contato visual possível, na hierarquia das alturas a disposição das edificações permite reconhecer suas atividades mesmo a distância, o que trazem mais identificação pelas pessoas, as conexões entre as edificações ocorrem por passarelas ora abertas e fechadas, e por uma escadaria totalmente envidraçada, que corta uma das edificações, buscando estabelecer um relação entre os usuários internos versus externos e internos versus entorno e natureza, finalizando com um térreo e aberto ao convívio dos pedestres, como comércios ativos voltado para gastronomia.
Construtivamente o projeto dispõem de uma arquitetura modular sobre uma malha rígida e com estrutura híbrida, concreto no subsolo e nos núcleos rígidos, a partir do térreo aos pavimentos superiores surgi o uso da madeira, essa em painéis de CLT nos fechamentos laterais e no MLC nas vigas e pilares, finalização com as interligações das edificações, as passarelas em estrutura de aço e as coberturas ativas permitindo ao máximo o uso dos usuários, compatibilizando tudo resultando na identidade visual desejada.

Deixe seu comentário