A temática definida e abordada neste trabalho, consiste na requalificação arquitetônica, urbana e paisagística do Parque da CACISM e Praça da Nonoai, localizados na cidade de Santa Maria /RS. O tema está delimitado entre o Parque da CACISM e Praça Nonoai. Contudo, intervenções serão realizadas para que os espaços público-privado dialoguem com o entorno da cidade. Desse modo, prospecta-se a potencialização desses espaços, integrando um ambiente saudável no cotidiano dos santa-marienses proporcionando um equilíbrio entre projeto arquitetônico, urbano e paisagístico.
O público projetual configura-se em toda e qualquer pessoa que goste de frequentar espaços públicos abertos para lazer, recreação, contemplação, entre outros, além de bens e serviços de qualidade aliados à presença de atrativos turísticos e de empreendimentos que satisfazem os usuários. O objetivo geral deste estudo consiste no desenvolvimento de um projeto arquitetônico, urbano e paisagístico para requalificação do Parque da CACISM e Praça Nonoai. Lamas (1993) define que a praça na cidade tradicional tem uma estreita relação do vazio com os edifícios, com os seus planos marginais e as fachadas. No caso, estas condições definem os limites da praça e a caracterizam, realizando uma organização do cenário urbano. A praça reúne a ênfase do desenho urbano como espaço coletivo de importância significativa, sendo este um dos principais atributos que a distingue dos outros vazios que estruturam as cidades. Pode-se dizer que a função da praça se alterou ao longo do tempo. Nos primórdios, sua função era bem mais rica de significado, não se limitava a um local de cruzamento de vias públicas, estacionamento para veículos ou ponto para comércio das mais diversas mercadorias. No Brasil, a presença de praças vem de longa data, nos primeiros séculos da colonização. Esses espaços continham muita atenção dos administradores, pois constituíam pontos de atenção e focalização urbanística da cidade, contando com uma arquitetura de apuro em seu entorno, já que era um ponto de concentração da população (REIS FILHO, 1968). Sendo assim, dado o contexto histórico atual é inegável que os espaços públicos de Santa Maria, carecem de áreas recreativas, de socialização, lazer, segurança e sobretudo abertas ao público, para assim gerar conexões humanas entre a população. A escolha da proposta justifica-se sobre a real necessidade de requalificar tais espaços de forma que atenda de fato os usuários e assim adotar possíveis estratégias para as demais praças e espaços públicos.
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