Atualmente a inserção de universidades ou instituições de ensino em cidades de pequeno porte vem sendo mais recorrente e agrega muitos valores para o município, pois gera emprego, cultura, conhecimento, não só para a cidade em si, mas para muitos municípios da região. Cada vez mais as cidades fazem parte da vida das universidades, como também as universidades influenciam no dia-a-dia das cidades (MACHADO, 2007).
Com a implantação de novas infraestruturas de ensino, pessoas de outros municípios são atraídas para esse empreendimento, tanto à procura por emprego como na busca por cursos e profissionalização. Isso acarreta na procura por imóveis para residirem. Em seu livro “Morte e Vida de Grandes Cidades”, Jane Jacobs (2011), relata que a presença de pessoas atrai outras pessoas, no contexto do livro ela faz referência à movimentação das vias, mas o mesmo pode se aplicar aos equipamentos urbanos, já que a presença de um ambiente escolar em uma certa área, atrai um público que se interessa por essas atividades, ou ainda, pessoas que pretende lucrar com este investimento, podendo ser na parte comercial, imobiliária, entre outros.
Como uma alternativa para os estudantes que decidem morar na cidade que oferece o curso desejado, surgem as moradias estudantis, que funcionam como uma extensão da universidade e com o passar dos anos estão evoluindo para acompanhar as necessidades dos estudantes (MOREIRA, 2019).
Outro conceito que está ganhando espaço no Brasil, são as moradias compartilhadas, também conhecidas como co-living, muitas pessoas enxergam nesse conceito uma maneira de reduzir custos, melhorar a socialização e ainda uma forma de consumo sustentável, pois estará compartilhando muitos espaços e equipamentos (LUNA, 2017).
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