Centro Turístico HORIZONTE

Centro Turístico HORIZONTE

O presente Trabalho de Conclusão de Curso II propõe a implantação do Centro Turístico Horizonte no município de Morrinhos do Sul, RS – Brasil, visto que sua infraestrutura turística apresenta inúmeras carências e é crescente o número de turistas que procuram o local. Seu potencial turístico vem da beleza natural e paisagem rururbana. Atualmente, quando visitantes chegam acabam desorientados, devido à falta de informações.
O equipamento localiza-se estrategicamente na sede do município, trará infraestrutura de qualidade no atendimento inicial ao turista, oportunidades aos habitantes e contribuirá com o desenvolvimento econômico e turístico local/regional – futuramente um dos seus pilares econômicos. Ao visitante, a passagem será obrigatória, para que receba orientações antes de seguir ao seu destino.
São propostas inúmeras atividades, como passeios guiados, ambientes para eventos, camping, gastronomia, loja, contemplação da paisagem, espaços informativos, educativos e de capacitação.
O partido originou-se da ideia de diminuição do grão das edificações (hierarquia da paisagem), programa em edifícios separados (prismas retangulares, racionais e básicos, reforçando a ideia de conjunto) elevados em palafitas para menor impacto ao ambiente, interligados por circulação, discretos e adaptados à topografia – posicionados de acordo com suas funções. Proporcionam sensação de bem-estar e possibilitam a melhor visão da paisagem. Protegidos/afastados da cidade por meio da borda vegetada que limita o sítio, zona de amortecimento em relação à cidade.
Malha estrutural de módulos/vãos 5mX5m e, quando necessário, balanços para liberar a fachada. Em relação à materialidade, optou-se pela madeira nobre Ipê (harmonização e qualidades ímpares, principalmente durabilidade e resistência), exceto o auditório que apresenta mais materiais (metal e wood frame – grande vão, acústica e questão ignífera).
Execução feita com tábuas na vertical – quebra horizontalidade dos edifícios. Banheiros/áreas molhadas recebem alvenaria revestida em madeira, divisórias em gesso acartonado. Pisos em deck, cerâmica e assoalho – exceções: carpete no auditório e piso diferenciado na área dos teleféricos.
Fachadas com forte incidência solar que necessitam de abertura ou transparência (integração interior/exterior e observação da paisagem) contam com a presença de proteções para conforto térmico – varandas, brises (madeira diferenciada, imbuia – leitura dos vãos das aberturas) ou persianas. Esquadrias metálicas, pretas, moduladas, adicionadas de acordo com a necessidade/privacidade.
Há guarda-corpo em madeira Ipê onde a altura é elevada. As telhas são metálicas (isolamentos térmico e acústico), quando necessário abriu-se mão de telhados com 4 águas – altura excessiva. Optou-se por platibandas em madeira, reduzindo o impacto do telhado e facilidade no escoamento pluvial (chuva, telhado, calha, tubos de queda – inseridos junto aos pilares das edificações).
Onde se mostrou necessário, foram criados recortes/contenções no terreno com pedras (remetem às taipas – muros de pedras típicos da região). Quando necessário, ares-condicionados e gás locam-se abaixo ou atrás dos edifícios. A iluminação ocorre através de spots embutidos nos passeios, postes e espetos (luz direcionada). Os prédios são diferenciados exclusivamente através de programação visual com totens. O Centro Turístico não apresenta percurso estipulado, o visitante pode usar os edifícios independentemente.

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