A rede de atenção oncológica no Brasil enfrenta desafios significativos que
comprometem a qualidade do atendimento prestado aos pacientes. Entre as
principais deficiências, destacam-se a falta de infraestrutura adequada, a escassez
de recursos humanos e tecnológicos, além da demora nos diagnósticos e no início
dos tratamentos. Essa realidade evidencia que ainda estamos distantes de
alcançar uma cobertura ideal de serviços de saúde para a população.
Diante desse cenário, torna-se necessário desenvolver estudos preliminares que
visem a melhoria da estrutura física e funcional dos serviços de oncologia. É
fundamental que esses espaços sejam concebidos de forma a valorizar a
arquitetura como um instrumento de cuidado integral ao paciente oncológico,
promovendo a humanização e o conforto ambiental. Para isso, deve-se considerar
elementos como a luz natural, a escolha de cores, a presença de vegetação e a
adequação do mobiliário, com o intuito de proporcionar uma atmosfera
acolhedora, tranquila e segura. Essa abordagem deve levar em conta não apenas
as dimensões físicas, mas também as psicológicas dos pacientes, reconhecendo a
complexidade do tratamento do câncer e a importância de um ambiente que
favoreça a recuperação e o bem-estar.
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