CENTRO DE REABILITAÇÃO FÍSICA

Reabilitação Física trata-se de auxiliar na reeducação e tratamento de pessoas com deficiência congênita ou adquirida, que perderam a função permanentemente de algum membro (habilitação) e auxiliar as pessoas que tiveram perdas funcionais, temporárias, a readquiri-las.

Segundo pesquisas da Rede de Hospitais Sarah, quase metade das deficiências adquiridas, são devido a causas externas, ou seja “QUALQUER PESSOA ESTÁ SUJEITA À DEFICIÊNCIA” e com isso precisamos de mais espaços pensados para atender e auxiliar na readaptação e integração social.

Conviver é viver em proximidade, ter relações cordiais, dar-se bem, adaptar-se, habituar-se a condições extrínsecas (físicas, culturais), compartilhar do mesmo espaço, coexistir. “Conviver é inerente ao ser humano, quer tenham alguma deficiência ou não. Assim, con-viver é viver-com.”

Ao mesmo tempo que, preconceito é o ato de julgar algo ou alguém antes de conhecer, sentimento hostil, assumido em consequência da generalização apressada de uma experiência pessoal ou imposta pelo meio; intolerância.

O primeiro é fundamental para uma democracia existir, o outro, por sua vez, representa uma fala/ação intolerante e sem empatia.

Após entender que o lugar não poderia somente reabilitar a pessoa com deficiência, mas também, teria que educar a pessoa sem deficiência a conviver livre de preconceitos, foi criado uma edificação com ambientes integrativos na cidade de Porto Alegre no Rio grande do Sul, estado esse que é o 8° com maior índice de deficientes físicos no país, sendo 818,450 mil pessoas, segundo dados do IBGE 2010.

A proposta é que a edificação tenha foco no atendimento médico, terapêutico e psicológico, sem função de socorrer, e nem realizar procedimentos cirúrgicos. E ao mesmo tempo, tenha espaços de lazer e convivência criados de forma que fosse possível realizar um ambiente confortável, aconchegante e atrativo para qualquer indivíduo que esteja passando na rua, através um térreo ativo, com pátio interno/externo com áreas de lazer convidativas, um café e brechó, atraindo o desconhecido e proporcionando a convivência, pois acredito que:

“Viver em proximidade, relacionar- se, compartilhar o mesmo espaço, coexistir, são coisas que fazem parte de nossa caminhada em direção ao respeito e à solidariedade. E isso é o que todos nós queremos para uma sociedade melhor.”

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