Arquitetura Espacial: Módulo de Pesquisa e Turismo

A proposta se dá como Módulo de Pesquisa e Turismo e vai levar em conta todos os condicionantes para a locação da mesma em solo lunar. Sendo funcional, segura e aconchegante, além de ganho científico ela vai servir como aporte a missões de longa duração e a rovers que trabalham em solo. A proposta pode ser de iniciativa público/privada, como vem acontecendo nesse meio há alguns anos, isso garante inovação, posse territorial e diversos ganhos. Com base na ISS o porte do projeto tem lotação máxima para 12 pessoas e fluxos livres. O local de implantação se dá no polo sul, onde foram identificadas maiores concentrações de hidrogênio, foi pontuado locais próximos a planícies. Aplicado diretrizes, estar voltado para a face da Terra (área mais explorada) e estar nas extremidades do polo, temperaturas maiores. Ambiente sem atmosfera, sem proteção contra radiação e com transporte de material complexo. Para viabilizar a proposta, o volume e peso do material deve ser baixo. Gerou-se estudo de como promover energia, alimentos, água potável e tratamento de urina no ambiente lunar. Garantir também a saúde mental e física dos trabalhadores se torna algo imprescindível. Decidiu-se ocupar a nível do solo e promover a partir do regolito lunar proteção a estrutura, por poder haver impactos com meteoritos e proteção a radiação solar. Já existem estudos dessa técnica construtiva por meio de rovers, que processam e adensam o regolito. Foi trabalhado com modulação de 2×2, medida a base do projeto, que será o módulo transportável e quando locado na superfície irá expandir uma membrana de polietileno inflável, essa membrana terá tubulações moldantes e propriedades que barrarão a radiação, como Nitreto de boro. O módulo transportável serve como nó de ligação de toda a estrutura e será metálico. Com materiais diferentes se adotou formas diferentes. A membrana segue padrões de 16m², 24m² e 32m². Assim o volume de carga é de 180m³, sendo 4 foguetes necessários para transporte do material. A proposta adota forma circular, comum unidade, com fluxos orgânicos como na ISS, isso proporcionaria trocas orgânicas e frequentes entre usuários, que necessitam de interação para manter a saúde mental. Foi dividido os usos em lazer, locado a leste com visual da zona de pouso, ao oposto, áreas de trabalho. Conseguindo assim uma visão 360º do entorno e entre os ambientes. O acesso de serviço foi locado a norte, por estar ligado com a área de concentração de hidrogênio, o acesso principal a leste, por ser área de pouso. A estufa será o ambiente mais aberto do projeto, tirando partido visual e permitindo a entrada de luz natural. Depois do estudo, foi locado os módulos. Para promover a proteção, foi sobreposto aos mesmo uma estrutura processada a partir do regolito lunar, com forma de elos, remetem a proteção e a comum unidade, sendo a ligação entre humanidade e universo. Com rasgos em 180º a visual entre os módulos é conservada, e possibilita a visão das estrelas acima, com um reforço de que somos parte de um todo.

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