A linha fria do horizonte: uma experiência entre o ambiente natural e o construído

O trabalho “a linha fria do horizonte: uma experiência entre o ambiente natural e o construído” surgiu da necessidade de pensar e criar uma infraestrutura arquitetônica para um roteiro turístico existente, conhecido como “a travessia da praia do cassino”.

O roteiro de ecoturismo acontece ao longo de 220 km de orla marítima, partindo da praia do Cassino, em Rio Grande, até a Barra do Chuí, em Santa Vitória dos Palmares. Ao longo do percurso vive-se uma imersão entre o ambiente natural e o construído, tendo em conta que além de extensos quilômetros de praia e diversidade de fauna também se encontram antigos faróis e naufrágios.

Dessa forma, o “caminhante” vive uma experiência única, ao deparar-se com a imensidão de areia, mar, fauna e histórias. Esse cenário envolve o caminhante em um universo completamente novo que se forma através do ato de caminhar, sentir, viver e coexistir com um trajeto repleto de imagens únicas, que retratam as frias paisagens do sul do Brasil tropical.

Pensando em todos esses elementos que existem no local e na problemática de não haver nenhum tipo de apoio ao turista, o projeto envolve a criação de infraestrutura arquitetônica necessária para percorrer e usufruir dessa experiência com mais segurança.

A infraestrutura proposta é composta por duas pousadas, uma no início e uma no final do percurso, e oito abrigos, que estão localizados a cada 25 quilômetros.

Parecer do júri

DESTAQUE O trabalho propõe uma ocupação sequencial de estruturas modulares ao longo de um percurso litorâneo de clima subtropical que oferece aporte a enfrentamentos ambientais e abre possibilidade de fruição do litoral para situações comumente consideradas adversas. Desenvolve duas das tipologias propostas (pousada e abrigo) a partir de um sistema construtivo industrial pré-moldado, onde foram resolvidas de forma sustentável as questões de saneamento e de abastecimento hídrico e energético.

Deixe seu comentário