Rodoviária de Nova Prata

O presente trabalho tem por objetivo, apresentar o processo de concepção e lançamento de um partido geral para implantação de uma Estação Rodoviária para a cidade de Nova Prata. O tema foi escolhido devido a carência de um local adequado, confortável e seguro para os usuários de transporte coletivo, o qual atualmente é obstruído pela área de embarque e desembarque do equipamento. Além disso, a nova estação se faz necessária devido a posição geográfica da cidade, que a torna um centro sub-regional para o transporte coletivo intermunicipal, criando assim, um ponto de referência com qualidade e infraestrutura para a população e para os usuários de outras cidades. O terminal rodoviário de passageiros em Nova Prata torna-se uma peça de grande importância para a cidade, integrando o sistema de transporte e deslocamentos de pedestres e passageiros com outros modais.
A escolha do terreno foi considerada a partir de análises de bibliografias, estudo da região e da cidade, assim como a proposta de melhoria no sistema de mobilidade urbana para a cidade. Localizado entre duas rótulas de acesso à cidade, o terreno escolhido tem sua posição ligada diretamente com a BR 470, a qual faz distribuição do transporte coletivo intermunicipal entre todas as cidades da microrregião ao norte do Rio das Antas.
O projeto deverá contribuir para a conexão de Nova Prata com as demais cidades da região, integrando com os diversos sistemas de transportes, e proporcionando locais onde as atividades de serviços e de apoio apresentem espaços com infraestrutura adequada e de qualidade. Assim como as áreas de desembarque e embarque de passageiros configuradas de tal maneira que envolvam os usuários e não prejudique o fluxo viário, criando um espaço de conforto, segurança e contemplação para o usuário no momento de sua espera.
O projeto irá abrigar, além das atividades do terminal rodoviário de passageiros, atividades afins como, por exemplo, logística de encomendas e serviços de apoio à operação, espaços comerciais e restaurante, que deverão gerar novas fontes de receitas para manter a estação em pleno funcionamento. Sem esquecer a integração intermodal e a possibilidade de que o conjunto cumpra ainda com o papel de equipamento urbano e referência para a população da cidade.

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