RE IMAGINE Centro de Atividades Criativas: Um Retrofit em Novo Hamburgo

Após estudos sobre espaços urbanos vagos e edificações obsoletas, se aponta uma realidade vista em grandes cidades, em que se destaca um problema que cabe tanto ao arquiteto e urbanista, quanto a comunidade e a consciência social desta. A construção de novas edificações nunca parou, e a arquitetura e o urbanismo através de suas obras, atravessam gerações quase sempre estáticas. Entretanto, os usuários dessas obras passam por metamorfoses constantes. A luta por espaços em uma sociedade itinerante não é acompanhada durante a vida útil das edificações e assim muitas acabam abandonadas e obsoletas. Reconhecer as potencialidades e trazer a vida a estes espaços traz a valorização da arquitetura ao longo do tempo. Uma obra deve permanecer viva, pois a energia que foi gasta ao produzi-la não pode ser desperdiçada. O abandono provoca tristeza, insegurança, não só dentro do local, mas em seu entorno. A insegurança gera mais abandonos. A degradação do entorno urbano é vista em diversos pontos onde existem edifícios abandonados. Ao mesmo tempo, existe um sentimento de esperança, pois existe a possibilidade de dar uma nova vida aos espaços que já foram úteis. Este trabalho utiliza a técnica do retrofit, pois tem como objeto de projeto uma edificação pública abandonada há cerca de 15 anos na cidade de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul (PMNH, 2019). Através deste olhar de renovação, com a técnica de retrofit, permite-se que as edificações sejam ocupadas de forma segura, fazendo-as cumprir com a sua função social, atendendo as necessidades atuais e futuras dos usuários. Nota: A base de levantamento de plantas baixas da edificação foi gentilmente fornecida pela Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo. As fotos tiradas no local são de uso específico para este trabalho acadêmico. A visita ao local foi guiada pela Guarda Municipal de Novo Hamburgo, agradecimento especial ao Guarda Almeida.

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