O tema refere-se à concepção de um complexo no Parque Estadual de Itapeva, uma unidade de conservação do Estado do Rio Grande do Sul que abrange mil hectares, com importante valor ambiental, grande biodiversidade, beleza cênica e valor histórico. O parque localiza-se no município de Torres e é envolto por seu perímetro urbano.
A proposta visa criar uma estrutura que consiga atender as atividades no parque e mais ainda,
convidar a população a visitá-lo, oferecendo espaços de lazer, convivência, contemplação, tornando-o acessível à comunidade, dando enfoque a educação ambiental de forma indireta aos visitantes e a comunidade e de maneira direta aos estudantes e pesquisadores, tornando-se um núcleo de conscientização ambiental.
O conceito geral da intervenção se baseia em um percurso que possa conduzir o visitante através de passarelas suspensas que se inserem de forma sutil na paisagem, buscando menor impacto ao meio ambiente. Em intervalos de aproximadamente duzentos em duzentos metros encontram-se estações, cada uma com sua especificidade, transmitem conhecimentos de forma intuitiva e buscam promover a interação das pessoas entre si e com a natureza de forma a estimular o conhecimento e trazer animação para o percurso.
As edificações possuem uma abordagem sensível com edifícios que se mimetizam na paisagem.
Optou-se elevá-las sutilmente do solo, buscando minimizar os impactos. Sua estrutura consiste em perfis pultrudados, que são estruturas de baixo peso, pré-fabricadas, imune à corrosão e possui alta resistência mecânica e química, representando uma obra limpa sem desperdícios.